Dra. Hilda Alfaro, especialista em transplante capilar, explica as técnicas avançadas e o impacto positivo na autoestima dos pacientes.
A calvície é uma condição que afeta mais de 60% dos homens e 40% das mulheres em algum momento da vida, segundo dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Diante desse cenário, a procura pelo transplante capilar cresceu, especialmente devido aos avanços que tornaram o procedimento menos invasivo e com resultados mais naturais.A Dra. Hilda Alfaro destaca que novas técnicas, como a Gramax, recentemente trazida da Coreia, oferecem uma solução diferenciada. "Com a técnica Gramax, conseguimos realizar a cirurgia sem raspar o cabelo, o que reduz significativamente o impacto estético e acelera o retorno do paciente às atividades diárias. Esse método é uma alternativa moderna, especialmente benéfica para pacientes que querem evitar o estigma de um transplante evidente", explica.Outro avanço, segundo a especialista, é a possibilidade de realizar o transplante com os fios longos, o que permite que o paciente mantenha o visual habitual e retome o trabalho com muito mais facilidade. "A técnica com fio longo traz um diferencial no pós-operatório, pois evita que o paciente precise passar por um período de adaptação até que o cabelo cresça novamente. Dessa forma, a reintegração social acontece de forma mais rápida e natural", acrescenta a Dra. Hilda.O transplante capilar consiste na redistribuição de folículos saudáveis de uma área doadora para as regiões afetadas pela calvície. “Quando realizado corretamente, o transplante é definitivo e os novos fios crescem de forma natural, impactando diretamente na autoestima do paciente”, reforça a especialista.Os benefícios vão além da estética, proporcionando bem-estar emocional e qualidade de vida. Como a Dra. Hilda conclui: “Recuperar o cabelo é mais do que uma questão de aparência; é devolver ao paciente a confiança e a satisfação consigo mesmo, melhorando sua interação social e autoconfiança.”