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Guarulhos bate US$ 1,2 bi em exportações no primeiro semestre
Redação - Rádio Palermo
Publicado em 07/08/2024

Entre janeiro e junho de 2024, as exportações de Guarulhos registraram US$ 1,22 bilhão, enquanto as importações somaram US$ 1,44 bilhão. Os dados coletados pelo Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo demonstram a força do comércio exterior dentro da cidade.

Os principais produtos exportados foram combustíveis minerais (47,2%), máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos (12,6%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (9,5%). As importações concentraram-se em máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos (21,1%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (12,1%) e plásticos e suas obras (9%).

“Quando analisamos o tipo de produto que lidera a balança comercial guarulhense, fica evidente a vocação industrial da cidade. Os empresários de Guarulhos tanto investem em renovação de maquinário, quanto exportam a tecnologia desenvolvida na região. A indústria e o comércio exterior são motores da economia local”, afirma o diretor titular do CIESP Guarulhos, Maurício Colin. Ele também destaca que o governo local pode trabalhar e planejar o tipo de indústria que precisamos atrair para Guarulhos, a fim de diversificar os setores que podemos fortalecer.

Outras cidades industriais de São Paulo, como São José dos Campos, Taubaté e São Bernardo do Campo, têm diferentes vocações. São José é um polo importante para a indústria aeroespacial e de tecnologia, com exportações significativas de aeronaves e equipamentos eletrônicos. Taubaté é conhecida pela produção de veículos e autopeças, refletindo sua forte presença na indústria automobilística. Já São Bernardo, com exportações de US$ 1,5 bilhão no mesmo período, é um centro vital para a indústria automobilística e de autopeças.

No primeiro semestre de 2024, o principal destino das exportações de Guarulhos foram os Estados Unidos (24%). As compras tiveram como principais origens a China (26,2%), Estados Unidos (22,1%) e Alemanha (9,2%).

 

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