No primeiro semestre, estado registrou 379,2 mil novas vagas formais. Em todo o país, são 1,3 milhão nos seis primeiros meses do ano. Desde janeiro de 2023, a soma é de 2,7 milhões
O Brasil já criou, no acumulado do ano, 1,3 milhão de empregos formais e, nos últimos 12 meses, o total chega a 1,7 milhão - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil |
|
São Paulo é a unidade da Federação que mais criou novos postos formais de trabalho em junho. O saldo foi de 47.957 empregos com carteira assinada, resultado de 656,2 mil admissões e 608,2 mil desligamentos.
Com isso, nos seis primeiros meses do ano, já são 379,2 mil novas vagas de saldo no estado. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) foram divulgados nesta terça-feira, 30 de julho, pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Todos os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas tiveram saldos positivos em São Paulo em junho, com destaque para o setor de Serviços (25.098 vagas), seguido por Comércio (8.966) Agropecuária (7.610), Indústria (5.030) e Construção (1.252).
A capital, São Paulo, foi o município com maior saldo positivo de empregos criados: 17.624, o que elevou o estoque na cidade a um total de 4,89 milhões de pessoas formalizadas. Na sequência dos maiores saldos de junho aparecem Guarulhos (1.530), Matão (1.303), Sorocaba (1.190), Osasco (1.126) e Santo André (1.047).
INFOGRÁFICO | Novo Caged: saldo de empregos formais no Brasil
NACIONAL – O Brasil teve em junho um saldo de 201,7 mil postos de trabalho com carteira assinada, resultado de 2 milhões de admissões e 1,8 milhão de desligamentos. No acumulado do ano, já são 1,3 milhão de postos formais e, nos últimos 12 meses, o total chega a 1,7 milhão. Desde janeiro de 2023, o mercado de trabalho nacional ganhou 2,7 milhões de novos empregados com carteira assinada. O estoque, ou seja, o número total de vagas formais no país, alcançou 46,8 milhões em junho.
O saldo de junho superou 2023, quando foram gerados 157.198, e foi positivo nos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas e em 26 estados. O único saldo negativo foi no Rio Grande do Sul, em razão dos impactos das enchentes que atingiram o estado.
O destaque do mês foi para o setor de Serviços, que gerou 87.708 vagas, seguido do Comércio (33.412), Indústria (32.023), Agropecuária (27.129) e Construção Civil (21.449). Entre os estados, o maior saldo foi registrado em São Paulo (47.957), com destaque para o setor de Serviços (25.098). Na sequência vêm Minas (28.354) e Rio de Janeiro (17.229).
ANUAL – No acumulado de janeiro a junho, os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos, com destaque para o crescimento do emprego no setor de Serviços (716.909), que acumulou 55,14% do saldo total. A Indústria também apresentou saldo positivo de 242 mil no ano, com destaque para a Fabricação de Álcool (11.747) e a Fabricação de Embalagens de Material Plástico (7.786), seguida da Construção Civil (180.779), do Comércio (86.254) e da Agropecuária (73.809), setores que tiveram acréscimo de postos de trabalho no ano.
OUTROS DADOS - O salário médio real de admissão em junho ficou em R$ 2.132,82, com estabilidade (queda de R$ 5,15, -0,2%) em comparação com maio (R$ 2.137,97). Já em comparação com o mesmo mês do ano anterior, o que desconta mudanças decorrentes da sazonalidade do mês, o ganho real foi de R$ 43,28 (+2,1%). O saldo também ficou positivo para mulheres (89.616), homens (112.089) e para a população com deficiência (+363).
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República