Estratégia prevê a descentralização de vagas em unidades de pequeno e de médio porte, para que atendimentos de alta complexidade sejam retomados em hospitais de referência; secretário de Estado de Saúde também não descarta construção de Hospital Metropolitano
A Região Metropolitana de Campinas-SP começa a ser beneficiada ainda nesta semana com a abertura de 1,2 mil leitos em hospitais de pequeno e de médio porte. Reivindicação do deputado estadual Rafa Zimbaldi (Cidadania-SP), a novidade foi confirmada pelo secretário de Estado da Saúde, Eleuses Paiva.
Durante audiência realizada em abril deste ano, o parlamentar cobrou do secretário a otimização de leitos até então inutilizados no sistema de Saúde da região. O anúncio positivo por parte de Paiva quanto à demanda aconteceu após Rafa o questionar sobre a construção do Hospital Metropolitano de Campinas - projeto também não descartado pelo membro do primeiro escalão do governador Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos).
Com a disponibilização, num primeiro momento, dos 1,2 mil leitos em hospitais de pequeno e de médio porte, a expectativa é que a região metropolitana de Campinas tenha a procura por internações, enfim, atendida:
"O secretário de Saúde (Eleuses Paiva) explicou que, o primeiro passo para reorganizar o sistema de internação em Campinas é voltar a utilizar os leitos até então não ocupados. Ele também não descartou, num segundo momento, a construção do Hospital Metropolitano em Campinas, que teria capacidade para mais 300 leitos, em média", explicou o parlamentar do Cidadania-SP.
De acordo com Paiva, a reabertura dos leitos faz parte de um programa de regionalização da Saúde do governo estadual, que tem como objetivo desafogar a demanda na rede pública, impactando, diretamente, os hospitais de grande porte de São Paulo e que são responsáveis pelos atendimentos de alta complexidade:
“Esse é o primeiro passo para qualificarmos o acolhimento na rede pública de Campinas e região. Primeiro, reativando 1,2 mil leitos que estavam inativos, devido à defasagem da tabela do Sistema Único de Saúde (SUS) e ao déficit financeiro das instituições. A partir do momento que essa descentralização começar a funcionar, se ainda houver a necessidade de ampliação de leitos, partiremos para a construção do Hospital Metropolitano em Campinas”, detalhou Paiva.
A expectativa da Secretaria de Saúde do Governo do Estado de São Paulo é que a abertura dos 1,2 mil leitos na região metropolitana de Campinas aconteça de forma gradativa.
Assessoria de Imprensa
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