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Legislativo recebe ativistas contra a descriminalização do aborto
Redação - Rádio Palermo
Publicado em 25/09/2023

Representantes de organização que atua como auxiliar no julgamento da ADPF 442 no STF mobilizam-se em busca de apoio parlamentar 

Na manhã desta segunda-feira, 25 de setembro, o presidente da Câmara Municipal de Guarulhos, Ticiano Americano (Cidadania), recebeu a visita de representantes da Comissão em Defesa da Vida da Regional Sul e do Instituto de Defesa da Vida e da Família (ADVF), organização que atua como amicus curiae no julgamento da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 442, no Supremo Tribunal Federal (STF), contra a descriminalização do aborto. A comissão solicitou o apoio parlamentar em desfavor da retomada da discussão pelo judiciário em matéria de competência legislativa.  

O presidente Ticiano Americano explicou que os vereadores Welliton Bezerra (PRTB) e Wesley Casa Forte (PSB) apresentaram uma Moção de Repúdio contra a descriminalização do aborto, que foi subscrita, no último dia 20 de setembro, por dezenas de parlamentares de Guarulhos. “Nós já fizemos uma moção contra a ADPF que está em discussão no STF; e vamos mostrar que nossa cidade é contrária à descriminalização do aborto”, assegurou. 

De acordo com o representante da Comissão em Defesa da Vida da Regional Sul e padre da Paróquia São José, no Parque Continental I, Berardo Graz, muitos valores da sociedade estão sendo destruídos. “Não somos nós quem decidimos se a vida continua ou não; vida não se decide, vida se aceita; nossos valores estão sendo atacados, sob o pretexto da qualidade de vida querem eliminar a própria vida; um neném não tem direito subjetivo sobre sua vida, isso é injusto, é ‘coisificar’ o ser humano e abrir a porta para uma destruição escancarada dos valores cristãos.” 

Segundo o membro do Instituto de Defesa da Vida e da Família, Marcos Gomes, o deslocamento da discussão do aborto para o Judiciário ameaça o sistema democrático. “A descriminalização do aborto já foi discutida no parlamento e arquivada, porque a maioria do povo brasileiro é a favor da vida; a rediscussão da matéria pelo Judiciário é uma usurpação do Poder Legislativo, onde estão as pessoas eleitas que nos representam; portanto, retomar esse assunto é desrespeitar o que está decidido pela lei e passar por cima da vontade popular”, finalizou.

 

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