Brinquedos de aventura, equipamentos de arvorismo e tirolesas estão no alvo dos engenheiros
O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo (Crea-SP) dá início a uma força-tarefa de fiscalização do exercício profissional em buffets infantis e parques de diversão. A ação começa nesta terça-feira, 23/05, em Guarulhos e demais cidades da região do Alto Tietê. Os fiscais visitarão estabelecimentos em Guarulhos, Mairiporã, Santa Isabel e Arujá. O objetivo é verificar a presença de profissionais habilitados e registrados nestes estabelecimentos para garantir a segurança dos usuários.
A equipe de fiscalização verificará a instalação e manutenção dos equipamentos usados para a diversão da comunidade, como montanhas-russas, tirolesas e estruturas de arvorismo. Para que não haja acidentes, é preciso checar se as estruturas foram instaladas seguindo os protocolos de segurança e estão recebendo a devida manutenção.
Para o presidente da ASSEAG (Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Guarulhos), engenheiro Ricardo França, a ação é importante por focar a diversão das famílias e a segurança das crianças. “É importante o entendimento de que a Engenharia está presente em diversas atividades, inclusive a diversão. Por isso, é essencial o cuidado com a qualidade das instalações e com a manutenção dos equipamentos acessados por pessoas de todas as idades”, explica.
A vice-presidente em exercício do CREA-SP, engenheira Lígia Marta Mackey, destaca que as profissões da área tecnológica são essenciais para manter a diversão em segurança. “O Conselho trabalha para reduzir a zero o risco de acidentes. A manutenção dos equipamentos e a presença de responsáveis técnicos é essencial para garantir tranquilidade na hora da diversão”, disse.
Denúncia
O CREA-SP abre canais em todas as unidades de atendimento para o registro de queixas, além do site; dos telefones 0800 017 18 11 ou 0800 770 27 32 e do e-mail: faleconosco@creasp.org.br.
São infrações à legislação profissional: a ausência de responsável técnico em projetos, execuções ou prescrições; obras clandestinas; falta de placa na obra ou de identificação de responsável em atividades sujeitas à fiscalização; produção irregular de material ou insumo aplicáveis na Engenharia, Agronomia e Geociências; e outras situações relacionadas à violação do exercício técnico.